Curiosidade: O atalho para o vício

Curiosidade: O atalho para o vício

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:09

 

A Paz!
 
Dias atrás acompanhei com curiosidade uma matéria sobre o vício em drogas, apresentado no “Fala que eu te escuto”, da TV Record. Na matéria um destaque especial foi dado ao jovem Rafael, ex-modelo que por conta do vício em cocaína e crack acabou saindo de casa e se tornando mendigo e morador de rua. Foi uma matéria esclarecedora, já que a internet já havia dado muitas versões diferentes para o tal “morador de rua bonito de Curitiba”.
 
Na cabeça de muita gente é complicado entender como alguém jovem, bonito, ganhando dinheiro, sem problemas para arrumar uma namorada pode largar tudo e chegar na situação de morador de rua. Não entendem como a droga pode causar tamanho poder de destruição na vida, no caráter e no senso de moral e juízo de uma pessoa. Isso tudo acontece, na verdade, por conta da aptidão química do nosso cérebro a cada tipo de droga, mas isso é conversa para um outro texto.
 
Hoje quero deixar o alerta para a grande porta de entrada para qualquer tipo de vício: a curiosidade. Antes do vício, antes dos problemas de propensão química cerebral, antes de tudo isso existe a experimentação. É nessa fase que tudo parece curtição, tudo parece inofensivo, tudo parece gostoso. Só cai no abismo quem chegou perto da beira. Com álcool e drogas é a mesma coisa.
 
A maior motivação das pessoas em experimentar qualquer coisa é a curiosidade. A vontade de saber qual o gosto, o que se sente, que “barato” dá, qual é a “viagem”. A curiosidade vem sempre acompanhada de falta de informação correta a respeito das consequências da experimentação. “Bebe só mais um copo”, “Maconha não vicia”, “Se der só uma cheirada não pega nada” são as frases mais ouvidas quando a pessoa ainda está na fase de experimentação, falseando a realidade que se segue logo adiante, da dependência, da abstinência e todos os outros males decorrentes.
 
A curiosidade sadia move o mundo e são as perguntas que impulsionam a humanidade muito mais que as respostas. No caso das drogas o grande problema é que a curiosidade sempre está cercada por desinformação, por negligência, por interesses escusos. Se todas as pessoas soubessem que podem ser aptas em 50% a um tipo de droga e que isso a levará a um comportamento compulsivo, viciado, destrutivo, muitas delas não enveredariam por tal caminho, principalmente os jovens.
 
Claro que sempre encontraremos aqueles que mesmo bem informados “pagarão para ver”, correrão o risco. Isso tem a ver com as escolhas que assumimos para as nossas vidas e isso também é conversa para um outro texto. Por hora, caro leitor, seja inteligente e racionalize sua curiosidade. Busque informações corretas, em fontes diversas sempre que se sentir curioso a fazer ou experimentar algo. Isso pode salvar sua vida!
 
Deus nos abençoe
 
 
por Marcelo Palma
facebook.com/MarceloPalmaPersonalCoach
www.marcelopalma.com.br

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