O poder do voto de Jacó

Como Deus realiza as Suas promessas na vida daqueles que cumprem Seus votos.

Fonte: Guiame, Joel EngelAtualizado: sexta-feira, 13 de julho de 2018 às 15:35
Jacó partiu de Berseba para Harã, passando por uma cidade que se chamava Luz. (Foto: impactoevangelistico.net)
Jacó partiu de Berseba para Harã, passando por uma cidade que se chamava Luz. (Foto: impactoevangelistico.net)

“E de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.” (Gênesis 28.22b)

Após ter enganado Esaú, Jacó fugiu para salvar a própria vida, carregando um cajado na mão e um pouco de azeite, enfrentando uma distância de cerca de 800 quilômetros até Harã, onde vivia Labão, seu tio. Dependendo das condições da viagem, ele poderia levar entre um e dois meses para percorrer toda aquela distância.

Jacó partiu de Berseba para Harã, passando por uma cidade que se chamava Luz, onde parou para pernoitar. Neste local ele teve uma experiência extraordinária, quando dormia com a sua cabeça em uma pedra. Ele sonhou que havia naquele lugar uma “escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gênesis 28.11 e 12).

No sonho que teve, Jacó recebeu do Senhor a promessa de que seus descendentes seriam como o pó da terra e que todos os povos da terra seriam abençoados a partir da sua descendência (Gênesis 28.14). Deus ainda promete que estaria com ele por onde quer que andasse e que o abençoaria.

A Palavra de Deus diz que ao acordar do sono, disse Jacó: "Sem dúvida o Senhor está neste lugar, mas eu não sabia!”. E continuou dizendo: “Temível é este lugar! Não é outro, senão a casa de Deus; esta é a porta dos céus” (Gênesis 28.16 e 17).
Na manhã seguinte, Jacó pegou a pedra que havia usado como travesseiro, o único conforto que teve naquela noite, colocou-a em pé como coluna e tomando o azeite que possuía, derramou sobre aquela pedra, declarando que aquele lugar era a Casa do Senhor (Gênesis 28.18).

A partir deste momento ele faz então um voto dizendo: "Se Deus estiver comigo, cuidar de mim nesta via­gem que estou fazendo, prover-me de comida e roupa, e levar-me de volta em segurança à casa de meu pai, então o ­Senhor será o meu Deus. E esta pedra que hoje coloquei como coluna servirá de santuário de Deus; e de tudo o que me deres certamente te darei o dízimo" (Gênesis 28.20 – 22).

Ao contrário do que poderíamos imaginar o voto de Jacó não era uma barganha com Deus, mas uma declaração de que confiava no Eterno. Jacó fez o voto com o objetivo de conhecer o Todo Poderoso e ver se cumprir tudo o que havia sido prometido a ele através do sonho que teve.

A jornada que Jacó trilharia seria muito longa, mas ele não queria sair da presença de Deus sem assumir um compromisso com o Altíssimo, por isso ele faz um voto, prometendo devolver o dízimo de tudo o que recebesse. Ele seguiu a sua jornada e Deus o abençoou grandemente em tudo, trazendo prosperidade para a sua vida.

Então, após ficar muito rico, Jacó retorna ao lugar onde Deus havia se revelado a ele, testemunhando para seus servos tudo o que havia acontecido até aquele momento em sua vida. Ele havia prosperado, enriquecido e constituído uma família honrada, mas era hora de pegar o voto que fizera.

Em Gênesis 35.1 está escrito: “Deus disse a Jacó: Suba a Betel e estabe­leça-se lá, e faça um altar ao Deus que lhe apareceu quando você fugia do seu irmão, Esaú”.

Após reunir a sua família e seus servos, Jacó então volta ao local onde havia feito o voto para com Deus. Havia se passado mais de vinte anos, o jovem que recebeu a promessa e que prosperou grandemente já tinha filhos e uma família numerosa. Agora ele retornaria ao ponto de onde havia partido.

Chegando ao local onde havia feito o voto, Deus aparece novamente a Jacó e o abençoa dizendo: "Seu nome é Jacó, mas você não será mais cha­mado Jacó; seu nome será Israel. Assim lhe deu o nome de Israel. E Deus ainda lhe disse: Eu sou o Deus todo-poderoso; seja prolífero e multiplique-se. De você procederão uma nação e uma comuni­dade de nações, e reis estarão entre os seus des­cendentes. A terra que dei a Abraão e a Isaque, dou a você; e também aos seus futuros descendentes darei esta terra” (Gênesis 35. 10 – 12).

Aprendemos que Deus é que nos dá os sonhos, mas nós só podemos realizá-los se estivermos em aliança com ele como Jacó esteve. O voto de Jacó o conectou com Deus e fez com que o Senhor trabalhasse para realizar seus sonhos.

É por conta do voto de Jacó que os seus descendentes são dizimistas até hoje. Esse tornou-se um costume sagrado entre os judeus, pois eles sabem que foi este voto que trouxe proteção, prosperidade e muitas bênçãos a nação de Israel.

Certa vez, houve uma grande crise nos EUA, onde a Bolsa de Valores quebrou. O presidente na época, Abraham Lincoln, fez então um voto de serem dizimistas fiéis. Ninguém comeu e nem acendeu fogão naquele dia. A partir desse voto os EUA voltaram a crescer e se tornaram uma grande potência.

Neste ano em que buscamos a realização dos nossos sonhos, quero convidar você a fazer como Jacó. Faça um voto com o Senhor de ser dizimista fiel, então peça para Ele aquilo que você precisa, pois certamente o Todo Poderoso fará o melhor pela tua vida.

Por Joel Engel, pastor, líder do Ministério Engel, em Santa Maria (RS) e fundador do Projeto Daniel, que ajuda crianças órfãs em países da África.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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