Chora, Israel

Babilônia é aqui, é aí, é lá, em todos os povos e nações através da corrupção nos poderes executivos, legislativos e judiciários.

Fonte: Guiame, Edmilson Ferreira MendesAtualizado: quinta-feira, 20 de maio de 2021 às 16:13
(Foto: Canva)
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“...Babilônia não é teu lugar. Clama ao teu Deus e Ele te ouvirá. Do inimigo te libertará.” Composição de Sérgio Lopes, cuja letra faz parte de um dos grandes sucessos da música gospel aqui no Brasil. Em cultos, em vigílias, em retiros, nos mais variados eventos multidões cantaram e choraram junto com o refrão “Chora, Israel...”, numa poesia que lembrava o cativeiro babilônico, tempo de escravidão, de pranto, de distância de sua terra, de humilhação sob a escravidão imposta por inimigos.

Chegou a nossa vez de vivermos o nosso “Chora, Israel”, o cativeiro babilônico ficou na poeira da história; a história, no entanto, insiste em levar novos “cativeiros” para as terras de Israel. Desta vez com foguetes, bombas e ataques desferidos pelo Hamas. A lista de inimigos é grande, por isso digo “desta vez”. Várias nações já atacaram Israel ao longo da história. Como uma ferida exposta, impossível de apagar, embora desconstruidores de fatos tentem apagar com novas narrativas, o holocausto está registrado como vergonha mundial daquilo que o homem é capaz de fazer ao seu próximo quando dominado pelo mal.

Eu oro pela paz de Israel. Assim como oro pela paz do Brasil, da África, da Argentina, dos Estados Unidos, da China, dos países árabes, do meu bairro, da minha gente, da minha cidade. Paz, não é e nem deveria ser artigo de luxo. Paz é artigo de primeira necessidade, todos precisam, todos dela dependem para viver uma experiência tranquila em sua passagem pelo planeta.

“Chora, Israel. Babilônia não é teu lugar.” O problema é que Babilônia é aqui, é aí, é lá. O conceito de confusão implícito no nome Babilônia, resgatou a paz do mundo, levando a esperança de milhões em cativeiro espiritual através da pornografia, do aborto, do terrorismo, da morte de inocentes como recentemente assistimos em Saudades, Santa Catarina, na Escola Infantil Aquarela. Babilônia é aqui, é aí, é lá, em todos os povos e nações através da corrupção nos poderes executivos, legislativos e judiciários. Babilônia é aqui, é aí, é lá, através de um quarto poder desesperado e que fará o que precisar para não perder seu status de quarto poder, a chamada grande mídia. Todos estes são sistemas que dizem pensar no povo, mas seus interesses comuns pensam apenas em seus próprios umbigos, pois fazem e farão o que for preciso para assegurar seus lucros, sem qualquer escrúpulo ou ética.

Chora, Israel. É seu direito, e também nosso, chorar. Pela fé, porém, também podemos sorrir. Porque mesmo sem compreender tudo que de ruim está acontecendo em nosso mundo, mesmo sem entender todas as injustiças que sofremos na pele, podemos continuar afirmando que “O Senhor Deus é bom. Em tempos difíceis, ele salva o seu povo e cuida dos que procuram a sua proteção.” Naum 1:7 (NTLH). Não nos entreguemos aos cativeiros que o mundo tenta nos impor, antes continuemos crendo no óleo de alegria que somente Ele tem, pois chegará o tempo, nEle e com Ele, de todo nosso pranto se converter em riso.

Edmilson Ferreira Mendes é escritor, pastor, teólogo, observador da vida.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: É hora de ir pro sacrifício

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