Viva a ressurreição

Quando pensamos no cristianismo, a maior marca que trazemos como fé e esperança é a ressurreição de Jesus.

Fonte: Guiame, Darci LourençãoAtualizado: quinta-feira, 18 de abril de 2019 às 20:47
(Foto: Mohamed Nohassi/Unsplash)
(Foto: Mohamed Nohassi/Unsplash)

Acabo de finalizar meu novo livro, intitulado “Viva sem compulsão”. Como psicóloga, quis trazer informações sobre esse tema cada vez mais comum em nossos dias de forma prática e objetiva.

Embora seja mais conhecida pela expressão TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), a compulsão é um comportamento que demonstra dependência, de coisas concretas ou subjetivas, que leva o indivíduo a apoiar-se em algo exterior para ajudá-lo com suas questões interiores. Temos visto que qualquer forma de compulsão sequestra a pessoa fazendo dela refém dos seus impulsos inconscientes.

A compulsão é algo que não passa pelo julgamento da razão, mas se manifesta como algo súbito, repetitivo e contínuo. Se manifesta por meio de hábitos específicos sobre os quais não se tem controle. Ela surge de forma indomada, repentinamente, impelida por algo de dentro de nós.

Pelo sofrimento que causa, não se deve ignorar esse tipo de comportamento, o qual qualquer pessoa, cristã ou não, está sujeita. Em minha opinião, como profissional e como pastora, acredito firmemente que aliar recursos disponíveis na psicologia aos ensinamentos da Palavra de Deus é uma combinação muito eficaz.

A psicoterapia, por exemplo, pode servir de ferramenta para que o profissional ajude a pessoa a compreender ocorrências armazenadas em seu subconsciente; circunstâncias do passado que, embora engavetadas, vêm à tona perturbando a vida dessa pessoa.

A fé é aquele elemento que pode transitar pelo racional e pelo emocional humano. A fé tem poderes curativos inimagináveis por muitos.

Quando pensamos no cristianismo, a maior marca que trazemos como fé e esperança é a ressurreição de Jesus. Ela de fato aconteceu e afeta a vida de toda a humanidade.

Aliás, afeta não apenas por um período de oitenta/noventa anos (idade a que poucos conseguem chegar na Terra), mas por toda a eternidade.

Dentro de nosso contexto bíblico, quero pensar com você, no que provocou essa decisão. Vamos pensar no dia da morte de Jesus. Por que Jesus morreu na cruz? Certamente, não foi por insanidade. Mas havia propósitos, e dentre eles está a nossa saúde física e emocional. Essa é uma dependência saudável e maravilhosa! Dependência da cruz que cura por amor; amor incondicional.

Talvez você não esperasse que eu tocaria no próximo tema, mas preciso falar de questões concernentes ao pecado e ao pecador. Ou seja, à nossa vida e aos nossos comportamentos nocivos, pelos quais Jesus morreu.

Tenha claro que Jesus foi espontaneamente à cruz pelos nossos pecados. Se não conhecermos a Deus, o Seu caráter, a Sua justiça e a Sua bondade, teremos uma compreensão equivocada sobre o pecado e sobre o amor de Deus.

Deus não está à procura do pecado para destruir o pecador. Não! Deus está jogando laços de amor para atrair o pecador e convencê-lo do pecado, do juízo e da justiça. Ele é compassivo e misericordioso.

Jesus mostrou respeito e benevolência com a prostituta, ceiou com o Zaqueu; Raabe, a prostituta, não foi contada com os desobedientes, porque creu (Hb 11:34).

Quando João escreve sua primeira carta, ele diz “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” (Jo 1:9).

Quero compartilhar com você que esse versículo, há muitas décadas, salvou minha alma da crise existencial. Quero encorajá-lo a ler todo o capítulo, são apenas 10 versículos. Fará bem a você.

A mensagem recebida e que deve ser anunciada é simples: “Deus é luz; nele não há treva alguma”.

A comunhão e a confissão eliminam as trevas. O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado.

A necessidade de atentarmos para esse texto é observarmos a importância da comunhão que devemos estabelecer com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo.

Refletir sobre a ressurreição nos faz entender que Deus nos amou de uma maneira indizível (Jo 3.16) que Ele se entregou por nós.

Quero animá-lo a cuidar de sua saúde física e emocional. Tenho certeza que tanto um profissional da saúde quanto a palavra de Deus te ajudarão a superar enfermidades da alma que podem inclusive atingir o físico.

Afirmo que você pode viver sem compulsão.

Você só não poder viver sem ressurreição! Esta tem efeito eterno.

Não se esqueça de que o Pai ama você!

Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coaching, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

 

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