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Saúde

Segundo pesquisa de instituto, leite materno reduz chance de câncer em mãe e bebê

Diminuição do risco de leucemia infantil é de 19% e previne contra o câncer de mama

Fonte: Guiame, com informações de Assessoria de Imprensa Link ComunicaçãoAtualizado: quinta-feira, 30 de julho de 2015 às 17:11
Leite materno
Leite materno

O Dia Mundial da Amamentação, que é comemorado em 1 de agosto, traz mais uma importante ação para mães que estão amamentando os filhos e ajudando a se prevenir. O leite materno é um forte alimento benéfico com todos os nutrientes necessários para o crescimento saudável da criança, contra infecções e doenças mais graves, como a leucemia e alimento que ajuda a reduzir chances de câncer de mama.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) em dados de 2014, a estimativa de novos casos é de 11.370 por ano.

amamentaçãoA leucemia linfoide aguda é o tipo mais comum em crianças. “É uma doença maligna dos leucócitos (glóbulos brancos), caracterizada pela proliferação anormal destas células na medula óssea, ocasionando produção insuficiente de células sanguíneas maduras normais. Mas podem ocorrer casos de leucemia mielóide aguda, que acomete tanto adultos (80%), como crianças (15-20%)”, explica o oncologista e diretor da Oncomed BH, Dr. Amândio Soares. De acordo com dados da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), a taxa de sobrevida em cinco anos para a leucemia linfóide aguda (LLA), em crianças, tem aumentado ao longo do tempo, chegando a 80% dos casos. Já a mielóide aguda (LMA) aumentou para 50% a 70% dos casos.

O diagnóstico é feito a partir de quadro clínico suspeito caracterizado por fadiga, cansaço, palpitações, sangramentos, febre associada à alteração do hemograma que evidencia anemia, plaquetopenia, neutropenia e presença de blastos circulantes, quando leucemia aguda. E pode ser confirmado com a coleta da medula óssea para estudo citomorfológico, imunofenotípico e citogenético.

O benefício do leite materno para as mães é na prevenção do câncer de mama, com estimativas de 57.120 casos por ano, segundo dados do INCA (2014). De acordo com o especialista, esse tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres e representa 22% dos casos novos de câncer a cada ano. Relativamente raro antes dos 35 anos, sua incidência aumenta gradativamente com o envelhecimento, pois a cada ciclo menstrual a mulher fica exposta aos hormônios, e assim tem mais chances de desenvolver a doença. “Durante a amamentação, a mulher tem seu ciclo suprimido, devido a isso, quanto maior o tempo de amamentação, menos a chance de desenvolver o câncer, pois ela não sofre as ações dos hormônios”, explica o oncologista.

Com base da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a cada ano de amamentação completa, o risco de a mulher desenvolver o câncer diminui de 3 a 4%. Mesmo assim, a prevenção ainda é o melhor meio de evitar qualquer tipo de câncer. “Evitar a obesidade, através de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos e não ingerir bebidas alcoólicas são recomendações importantes na prevenção primária dessa doença”, alerta dr. Amândio.

O INCA ainda chama atenção para a importância do diagnóstico, pois apenas 1,8% dos casos são diagnosticados em mulheres entre 20 a 34 anos, e 10% em mulheres entre 35 a 44 anos. O autoexame também é uma forma de prevenção, porém não elimina a necessidade da consulta de rotina com o médico, reforça o oncologista.

Auto-exame de mamas:

As orientações de acordo com o Instituto Brasileiro de Controle de Câncer (IBCC), o autoexame deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. Existem duas formas de fazer o autoexame, são elas:


No Chuveiro ou Deitada:

Coloque a mão direita atrás da cabeça. Deslize os dedos indicador, médio e anelar da mão esquerda suavemente em movimentos circulares por toda mama direita. Repita o movimento utilizando a mão direta para examinar a mama esquerda.

 

 

Diante do Espelho:

 

1- Levante os braços, colocando as mãos na cabeça. Observe se ocorre alguma mudança no contorno das mamas ou no bico.

 

2- Repita a observação, colocando as mãos na cintura e apertando-a. Observe se há qualquer alteração.

 

3- Finalmente, esprema o mamilo delicadamente e observe se sai qualquer secreção. A observação de alterações cutâneas ou no bico do seio, de nódulos ou espessamentos, e de secreções mamárias, não significa necessariamente a existência de câncer.

 


O que procurar?

 

• Caroços (nódulos).

 

• Abaulamentos ou retrações da pele e do complexo aréolo-mamilar (bico do seio).

 

• Secreções mamilares existentes.

 

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