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Saúde

Exame de urina pode detectar HPV, segundo estudo

Fonte: guiame.com.brAtualizado: sexta-feira, 19 de setembro de 2014 às 12:57

Um estudo divulgado na última quarta-feira, diz que exame de urina pode detectar o papiloma vírus humano (HPV), responsável pelo câncer do colo do útero em grande parte dos casos.

Estima-se que 80% das mulheres sexualmente ativas foram infectadas em algum momento de sua vida com o HPV, embora apenas entre 10% a 20% desenvolvam uma infecção persistente que pode evoluir para um câncer de colo do útero, também chamado de cervical.

Vale ressaltar, que o o exame Papanicolau deve ser realizado periodicamente para prevenir possíveis complicações oncológicas.

exame de urinaPara a conclusão, foram reunidos os resultados de 14 estudos que compararam a eficácia dos exames de urina existentes ao Papanicolau, os pesquisadores britânicos chegaram a conclusões bastante similares, embora o Papanicolau continue sendo um pouco mais preciso, segundo o estudo divulgado no site da revista British Medical Journal.

O procedimento sensível desses exames é "moderada" na detecção dos casos positivos e "alta" na dos negativos. A proporção de casos positivos identificados corretamente foi de 73% enquanto a sensibilidade aos casos negativos foi de 98%.

A eficácia é maior quando a análise é realizada com a primeira urina do dia. Os estudos foram realizados com 1.442 mulheres sexualmente ativas.

"A detecção do HPV na urina é um método não-invasivo, de fácil acesso e mais aceitável para as mulheres", ressaltam os autores que acreditam que é possível melhorar a detecção da doença em alguns subgrupos de população feminina que tem receio de fazer o Papanicolau.

Os pesquisadores reconhecem que seus resultados devem ser interpretados com prudência devido às variações existentes entre os estudos e a ausência "de um método uniforme de detecção do HPV na urina".

No comentário que acompanha o estudo, os cientistas de Manchester indicam que os exames de urina podem representar também alternativas "benéficas e baratas" nos países em desenvolvimento com carências em infraestrutura de saúde.

 

 


com informações de: viva bem

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