Terroristas matam professor cristão em frente a estudantes, no Quênia

Professores muçulmanos também foram alvos do ataque por proteger os colegas cristãos.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian PostAtualizado: terça-feira, 20 de junho de 2017 às 19:33
Membro do grupo militante Al-Shabaab durante manifestação pública em Mogadíscio, capital da Somália. (Foto: Reuters/Feisal Omar)
Membro do grupo militante Al-Shabaab durante manifestação pública em Mogadíscio, capital da Somália. (Foto: Reuters/Feisal Omar)

Radicais do grupo terrorista Al-Shabaab mataram a tiros um professor cristão que estava dando aula uma escola primária no nordeste do Quênia. O ataque aconteceu no dia 31 de maio na cidade de Fafi, segundo o site Morning Star News.

“Os militantes do Al-Shabaab entraram no complexo escolar e imediatamente dispararam contra o professor que ensinava os alunos”, disse um professor muçulmano somali, que preferiu não ser identificado.

Outro professor muçulmano salvou a vida do professor cristão Joseph Kamau, que também estava prestes a ser morto. O muçulmano disse aos radicais que estava pronto para morrer com o seu colega e, como punição, os dois foram sequestrados pelos radicais.

"O Al-Shabaab ficou irritado e disse ao professor muçulmano: ‘Nós vamos te ensinar uma lição por proteger os infiéis’. Imediatamente, os dois foram levados para um destino desconhecido”, conta a fonte.

Os extremistas agrediram vários muçulmanos que estavam na escola, os acusando de proteger cristãos quenianos. “Estamos dando um aviso a vocês, nós não vamos aliviar para vocês que estão acomodando esses infiéis”, um dos militantes teriam dito.

Nomeado como o grupo terrorista mais mortífero no continente Africano, Al-Shabaab vem realizando ondas de ataques no Quênia, tendo como alvo principal os cristãos.

Afiliado à rede Al-qaeda, o grupo tirou a vida de 4 mil pessoas em 2016. Em vários casos, os militantes separaram cristãos de muçulmanos a fim de matar os seguidores de Cristo.

O Presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed, condenou os ataques do Al-Shabaab durante o Ramadã (mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual) observando que é “um momento de reflexão e aumento da piedade, o que torna os ataques ainda mais atrozes”.

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