Sobrevivente do terremoto no Nepal confessa que ainda teme pelos próximos dias: "Não consigo dormir"

Sunir Pandey estava visitando seus parentes na capital Kathmandu, quando ocorreu o terremoto. O jornalista escreveu que quando o terremoto atingiu a cidade, ele e sua família ficaram "amontoados sob uma viga de concreto e oraram".

Fonte: Guiame, com informações do Christian Head LinesAtualizado: segunda-feira, 27 de abril de 2015 às 20:41
O terremoto do último sábado foi considerado o pior dos últimos 80 anos, ocorrido no Nepal
O terremoto do último sábado foi considerado o pior dos últimos 80 anos, ocorrido no Nepal

Terremoto de 7,8 graus de magnitude do Nepal deixou mais de 3.800 mortos e milhares de desabrigados.

Sobrevivente do terremoto devastador que atingiu o Nepal no último sábado (25), um jornalista documentou os eventos que ocorreram após o desastre natural em um artigo publicado no site da CNN Internacional.

Sunir Pandey estava visitando seus parentes na capital Kathmandu, quando ocorreu o terremoto. O jornalista escreveu que quando o terremoto atingiu a cidade, ele e sua família ficaram "amontoados sob uma viga de concreto e oraram".

Após o terremoto inicial, Pandey viajou quase 12 km até a casa de seus pais para ver como estavam os outros membros da família. Ele escreveu que telefonemas não eram possíveis, mas as mensagens de texto foram enviadas enquanto tremores menores ainda continuaram a sacudir a região.
 
"Em todos os lugares, os sobreviventes se reuniram onde quer que eles pudessem encontrar espaço aberto - campos, compostos privados, lotes vazios na estrada", escreveu ele.
 
Milhares de casas desmoronaram a partir da intensidade do terremoto, bem como locais de culto.
 
"O templo Kasthamandap cedeu aos tremores. Dos templos que estavam assentados no estilo de impressionantes pirâmides sobrou apenas a poeira", disse Pandey.
 
Para acomodar aqueles que perderam suas casas, os militares montaram acampamentos para abrigo.
 
Pandey também relatou que o exército cedeu tendas militares, mas estas não eram suficientes para abrigar o povo.

"Tendas militares verdes destinados para duas pessoas foram agora abrigavam seis e o exército estava se esforçando para acomodar o maior número possível", contou.
 
Quando o jornalista chegou à casa de seus pais, ele encontrou o imóvel de 30 anos ainda em bom estado.

"De volta para casa, meus pais decidiram contrariar a recomendação de ir para perto do campo de futebol 'Sifal Chaur', onde as famílias estavam dormindo em colchões de plástico sob barracas rudimentares", escreveu ele.
 
"Em vez disso, sua tática era ficar no piso térreo, ser despertado por tremores, e em seguida, correr para um canto do nosso jardim que parecia relativamente seguro".
 
Apesar de estar em um local relativamente seguro, Pandey confessou que ainda está temoroso. "não consegui pregar o olho".

 

 

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