Simpatizante do Estado Islâmico é preso por planejar ataque a uma igreja nos EUA

A polícia não informou qual igreja seria o alvo de Khalil Abu-Rayyan - que vive em Michigan (EUA) - mas o suspeito disse que o plano seria atacar uma igreja com capacidade para 6.000 pessoas.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016 às 11:55

Um homem de 21 anos de idade - que se acredita ser um simpatizante do Estado Islâmico - foi preso pela Polícia Federal dos EUA (FBI), no estado de Michigan, depois de contar a um agente disfarçado que ele queria "atirar contra uma igreja algum dia".

A polícia não informou qual igreja seria o alvo de Khalil Abu-Rayyan, que vive na cidade de Dearborn Heights, mas o suspeito disse que o plano seria atacar uma igreja com capacidade para 6.000 pessoas.

"Eu não sei o nome dela, mas é perto do meu trabalho. É uma dos maiores de Detroit. Sim, eu tinha isso planejado. Eu comprei um monte de balas. Eu treinei bastante. Eu treinei também para recarregar as armas. Mas meu pai procurou no meu carro um dia e ele descobriu tudo. Ele encontrou a arma, as balas e uma máscara que eu usaria no ataque", Abu-Rayyan disse, de acordo com a MSNBC e The Detroit News.

O FBI estava investigando Abu-Rayyan desde maio "devido às ameaças cada vez mais violentas que ele fez sobre cometer atos de terror e martírio - incluindo atos brutais contra policiais, cristãos e outros - em nome da organização terrorista Estado Islâmico".

Ele teria usado o Twitter para expressar seu apoio ao grupo terrorista que tem conquistado territórios no Iraque e na Síria e também promove a perseguição religiosa e genocídio contra os cristãos.

O suspeito expressou frustração por não conseguir executar seu plano de promover um massacre dentro da igreja.

"Honestamente, eu lamento não fazê-lo. Se eu não promover a jihad no Oriente Médio, eu faria a minha jihad por aqui", disse ele.

Ele também disse ao agente do FBI que tem o "sonho de decapitar alguém".

Apesar de suas declarações incriminatórias, Abu-Rayyan não está enfrentando acusações de terrorismo no momento, mas apenas por porte ilegal de armas e drogas - encargos decorrentes de um incidente por ter dirigido em alta velocidade no mês de outubro de 2015. Ele foi detido com uma pistola, pílulas para dormir e maconha. Acusações de terrorismo poderiam ser apresentadas posteriormente.

 

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