Perseguição aos cristãos nos EUA volta ao debate, após tiroteio em Universidade de Oregon

Líderes evangélicos, como Franklin Graham e Greg Laurie apontaram o caso como um exemplo de perseguição aos cristãos nos Estados Unidos. Já outros colunistas afirmam que o "alvo do autor do crime era mais amplo".

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 6 de outubro de 2015 às 12:38
Centenas de pessoas se reuniram em frente ao campus da Universidade, para participar de uma vigília pelas famílias das vítimas. (Foto: Reuters)
Centenas de pessoas se reuniram em frente ao campus da Universidade, para participar de uma vigília pelas famílias das vítimas. (Foto: Reuters)

O reverendo Franklin Graham afirmou na última sexta-feira (2), que o tiroteio em massa em uma faculdade em Oregon revela que a violenta perseguição aos cristãos está em ascensão nos Estados Unidos.

Na última quinta-feira (1º), Chris Harper-Mercer abriu fogo contra estudantes na Universidade Umpqua, em Roseburg (Oregon / EUA), matando 9 pessoas e ferindo outras sete, antes atirar em si mesmo, segundo informações passadas pela polícia.

O presidente da Missão Bolsa do Samaritano e da Associação Evangelística Billy Graham disse em uma postagem feita em sua página oficial do Facebook, que o tiroteio foi uma prova do aumento da hostilidade com relação aos cristãos.

"A perseguição e a segmentação dos cristãos não está apenas no Irã ou no Oriente Médio, mas também aqui na América", escreveu Graham.

"As almas corajosas da Universidade Umpqua, que se levantaram para dizer que eram seguidoras de Jesus Cristo foram monstruosamente baleadas, sem piedade. Jesus disse: 'Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim. (João 15:18)".

A postagem de Graham já recebeu quase 77 mil curtidas e mais de 34 mil compartilhamentos.


Cristãos como alvos
Testemunhos iniciais indicaram que o atirador perguntou especificamente às pessoas se elas eram cristãs e as matava com um tiro na cabeça, se respondessem de forma afirmativa.

Stacy Boylen, cuja filha foi ferida em Umpqua, disse à CNN que o atirador estava "perguntando às pessoas, uma a uma, sobre sobre suas religiões".

"Você é cristão?' ele perguntava, e dizia: 'se você é cristão, fique de pé. Bom, como você é um cristão, você vai ver Deus em apenas um segundo'. E então ele atirava para matar", continuou Boylen.

Além de Graham, outros líderes evangélicos também têm notado que cristãos foram marcados especificamente como alvos pelo autor do crime.

O pastor Greg Laurie, da 'Harvest Church' (Califórnia) escreveu em uma coluna exclusiva para o 'Christian Post', afirmando que a Universidade de Umpqua foi um exemplo de "perseguição aos cristãos nos Estados Unidos da América".

"Nós lemos histórias quase diárias de nossos irmãos e irmãs que são martirizados em razão de sua fé em Cristo, no Oriente Médio por grupos como o Estado Islâmico, mas agora isto chegou sobre nós", escreveu Laurie.

Alguns, no entanto, questionaram a exatidão dos relatos de testemunhas oculares iniciais sobre as declarações anti-cristãs do atirador, enquanto outros, incluindo Lauren Nelson do site Patheos.com, têm argumentado que as motivações do atirador eram mais amplas.

"As pessoas que estavam na linha de fogo [do atirador] ficaram assustadas com tiros de alto perfil. Sua atividade recente na internet envolveu o upload de um vídeo sobre Sandy, um atirador de Adam Lanza. Ele elogiou em um post de seu blog, Roanoke - um atirador que tem um programa de TV", escreveu Nelson na última sexta-feira.

"Seu perfil do MySpace estava cheio de vídeos e propaganda que apoiam o IRA - Grupo paramilitar católico que usou táticas terroristas para obter a independência irlandesa da Grã-Bretanha".

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