Magno Malta comenta cassação de Marisa Lobo: "O CRP cometeu um crime jurídico"

Fonte: GuiameAtualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:01
Magno Malta comenta cassação de Marisa Lobo: "O CRP cometeu um crime jurídico"
Magno Malta comenta cassação de Marisa Lobo: "O CRP cometeu um crime jurídico"

Na última quarta-feira, 21/05, o Sen. Magno Malta (PR) fez um discurso contra a cassação da psicóloga Marisa Lobo por parte do Conselho Regional de Psicologia do Paraná.

A decisão foi tomada pelo Conselho, na última sexta-feira, 16/05, durante uma audiência convocada pelo próprio CRP, na qual Marisa havia sido intimada novamente a depor.

As acusações (já consideradas inconstitucionais pela OAB) recaem sobre o mesmo assunto de audiências anteriores: proselitismo religioso e até mesmo atitudes que configuram homofobia, como a tentativa de "curar homossexuais" por meio de estudos psicológicos.

Em seu discurso, Malta criticou a atitude do Conselho de Psicologia e afirmou que o CRP não tem provas contra a profissional.

"Eles não têm uma prova de um homossexual que ela tenha 'curado'. Não têm nenhuma prova de alguma 'propaganda' que ela tenha lançado no site dela, a não ser se declarar cristã", destacou.

Clique no vídeo abaixo para assistir:

Desenrolar
Em entrevista exclusiva ao Guiame, Marisa destacou que não há dúvidas das claras características de perseguição religiosa que este caso ganhou, mas se declarou dependente de Deus, acima de tudo.

"Estou na dependência de Deus...posso perder meu diploma mas não perco a salvação e a fé. Não poder externar minha fé em público sem ser taxada de preconceituosa é uma violência contra a liberdade de expressão e a religiosa. O que aconteceu naquele julgamento, só provou que a ditadura ideológica de gênero existe e age violentamente contra cristãos", desabafou.

A psicóloga ainda afirmou que poderá recorrer do caso e está aguardando / acompanhando o desenrolar da situação.

"Vamos aguardar, pois tenho direito a recorrer. Mas foi um jogo com cartas marcadas... mesmo sem a denúncia de um paciente... mesmo sem achar o 'paciente gay' q supostamente eu teria 'curado'... Mesmo sem encontrar uma publicidade que prove que eu promovia 'cura'... mesmo sem provas, pediraam minha cassação, a pena máxima, tiro de elefante em uma formiga... um gigante frente a um pequeno Davi... mas, sabemos nos, o que aconteceu com o Golias", declarou.

Por João Neto - www.guiame.com.br 

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