Juiz que apitará Brasil X Alemanha também é pastor e recusa apelido "demoníaco"

Aos 40 anos, Marco Antonio participa em 2014 de sua terceira Copa do Mundo e se recusa a aceitar o apelido pelo qual muitos o têm chamado em seu país: "Chiquidrácula" (Minidrácula).

Fonte: GuiameAtualizado: terça-feira, 8 de julho de 2014 às 18:00
Pastor, árbitro que apitará Brasil X Alemanha recusa apelido "demoníaco"
Pastor, árbitro que apitará Brasil X Alemanha recusa apelido "demoníaco"

Pastor, árbitro que apitará Brasil X Alemanha recusa apelido "demoníaco"Escolhido para apitar o jogo entre Brasil e Alemanha nesta semifinal da Copa do Mundo 2014, o árbitro mexicano Marco Antonio Rodríguez também é pastor e exerce o seu ministério em uma igreja da cidade de Milpa Alta, na região metropolitana da Cidade do México.

Aos 40 anos, Marco Antonio participa em 2014 de sua terceira Copa do Mundo e se recusa a aceitar o apelido pelo qual muitos o têm chamado em seu país: "Chiquidrácula" (Minidrácula). O pseudônimo foi dado pela população mexicana, devido a uma suposta semelhança do juiz com um personagem de uma antiga e popular comédia mexicana.

Rodriguez afirmou que não faz sentido a ligação entre ele e o personagem, já que exerce o ministério pastoral na igreja e com crianças carentes. O líder ainda caracterizou o personagem "Chiquidrácula" como "demoníaco".

Testemunho
Em uma gravação de quase 20 minutos disponível no Youtube, é possível ouvir Rodríguez dando um emocionante "testemunho" sobre sua vida religiosa.

"Estou muito feliz de estar aqui hoje. Poderíamos falar sobre porque não dei um pênalti para o Toluca ou porque expulsei Cuauhtémoc Blanco, mas hoje quero contar a vocês como Deus mudou a minha vida", inicia Rodriguez.

Após passar sua adolescência e parte da vida adulta longe dos caminhos de Deus, o árbitro conta que sentiu o cuidado divino, após descobrir que tinha problemas de fertilidade e mesmo assim, conseguir engravidar sua esposa.

Anos depois, o casal foi abençoado novamente com a chegada de mais um filho: o garoto Shalom. Porém a gestação passou por momentos preocupantes.

O médico queria fazer uma cirurgia que poderia salvar a mãe, mas causar a morte de Shalom. O pai se lembra de ficar repetindo à mãe e aos médicos: "Deus vai nos mostrar algo, Deus vai nos mostrar algo".

"O médico disse que eu estava louco, mas eu acreditava no Senhor", lembra o juiz.

Segundo relata o árbitro em seu testemunho, o parto ocorreu sem complicações, cinco meses depois.

"A minha relação com Deus é pessoal", afirmou o juiz em uma entrevista anos depois.

Com informações de CopaDoMundo.Uol.com.br

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