Candidato à presidência dos EUA afirma que ataques em Paris e de 11/09 "estavam nos planos de Deus"

Durante um comício, realizado na última segunda-feira, o senador cristão, Marco Rubio falou com franqueza sobre sua fé cristã e afirmou que a humanidade não consegue compreender o quão complexos são os planos de Deus.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 1 de dezembro de 2015 às 15:21
Marco Rubio fala em comício, realizado em Laconia / New Hampshire, na última segunda-feira, 30. (Foto: Reuters)
Marco Rubio fala em comício, realizado em Laconia / New Hampshire, na última segunda-feira, 30. (Foto: Reuters)

O candidato a concorrer às eleições para presidente dos EUA, pelo partido republicano, Marco Rubio falou sobre a busca pela orientação de Deus, argumentando que os atentados terroristas de Paris no mês passado e nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, eram ambos, parte do plano misterioso de Deus para o universo.

Senador da Flórida, Rubio ocupa o terceiro lugar nas pesquisas para ser nomeado como o candidato do partido republicano para concorrer nas próximas eleições para presidente dos Estados Unidos e falou em um comício de campanha na última segunda-feira (30), no Estado de Iowa. Ele foi questionado por uma pessoa que assistindo ao discurso, se ele busca a orientação de Deus, quando precisa tomar grandes decisões políticas e pessoais.

Depois de responder que ele "não busca a orientação de Deus, tanto quanto deveria", Rubio, em seguida, falou sobre como "todos nós duvidamos da nossa fé todos os dias", quando nós questionamos o plano de Deus para nossas vidas.

"Você duvida de sua fé quando você é confrontado com um desafio ou problema e você começa a ter profunda ansiedade sobre isso. Somos biblicamente ordenados a não ter medo", disse Rubio. "Você sabe por que? Porque Deus está nos dizendo que 'não importa o que aconteça, isto [desafio] é parte do meu plano. Vou dar-lhe a força para suportá-lo, quer você goste ou não".

"Toda vez que nós tememos, cada vez que estão preocupados com alguma coisa, o que estamos basicamente dizendo é que 'eu sei que Deus é muito poderoso, mas esse problema é tão grande que nem mesmo Deus pode resolvê-lo. Eu é que vou precisar resolvê-lo", continuou Rubio.

O de senador 44 anos continuou, dizendo que, mesmo quando as pessoas orem a Deus em busca de orientação, elas muitas vezes não recebem as respostas da maneira que esperavam receber.

"Somos ordenados a ter paz. A paz que nos foi prometida não a que nos diz que 'tudo vai dar certo sempre'. Não foi isto que nos foi prometido", Rubio afirmou. "Aqueles entre nós que compartilham a fé cristã, só têm a certeza de que irão passar por adversidades. Somos informados de que você vamos ser discriminados, odiados, perseguidos. Obviamente, temos a sorte de viver em um país onde a perseguição é relativa em comparação com outras partes do mundo".

"A nenhum de nós está prometida prosperidade", acrescentou Rubio. "A paz que nos é prometida é aquela capaz de lidar com o que quer que aconteça em nosso caminho, mantendo o espírito de felicidade e alegria, sabendo que tudo isso vem de Deus e é parte de Seu plano, que nós não entendemos completamente".

Em seguida Rubio explicou que ele foi questionado durante um evento de campanha, poucos dias antes, com a seguinte pergunta: "Onde estava Deus em naquele 11 de setembro [2011]? Onde estava Deus durante os ataques em Paris?".

"Eu respondi: 'onde Deus está sempre. No Seu trono, no Céu. A questão é: 'como Deus poderia permitir que essas coisas ruins aconteçam?'. Ele sempre nos desafia a entender que os caminhos dEle não são os nossos caminhos", argumentou Rubio. "O que podemos interpretar como ruim e certamente o é, no caso de Paris ou do 11 de Setembro, mesmo que faça parte de um plano mais amplo para o universo e para a nossa vida, é que nós simplesmente não vamos saber a resposta. Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos".

Rubio, em seguida, disse que os planos de Deus confundem as pessoas durante os tempos, como se estas fossem crianças pequenas, confusas e respeito das razões pelas quais 'seus pais deixariam médicos prejudicá-las com agulhas, quando vão receber uma vacina'.

"Tudo o que a criança compreende nos seus 3 ou 4 anos de idade é que seu pai e sua mãe a ama, mas está permitindo que um estranho enfie uma agulha em seu braço - ou alguma outra região do corpo - e isto dói, dói muito. 'Por que eles estão permitindo que eu seja ferido por esse estranho? Eu não entendo isso", disse Rubio ao citar o possível raciocínio de uma criança. "Mas eu entendo. Enquanto essa agulha fere o braço da criança durante 3 ou 4 segundos, ela o faz para impedir que algo muito mais perigoso, muito mais doloroso e muito mais difícil aconteça mais tarde".

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