Em Zanzibar, na Tanzânia, o pastor Prince Simon e toda sua família estão se recuperando emocional e fisicamente de um violento confronto com extremistas no final de setembro.
Ele, a esposa Teresia e dois filhos pequenos estavam em casa quando seis indivíduos chegaram, por volta das 19h, ordenando que eles saíssem da ilha, pois não queriam cristãos no local.
"Respondi a eles que não iríamos sair, porque tínhamos o direito legal de residir em qualquer lugar do país. Eu também disse a eles que tínhamos comprado a propriedade da igreja e não deixaríamos de fazer a obra de Deus", conta o pastor.
Com a resposta que não agradou, os homens começaram a agredir Prince e quando Teresia tentou intervir também recebeu alguns golpes. Pela graça de Deus, nem o pastor nem sua esposa tiveram ferimentos graves, mas a briga aterrorizou a filha de quatro anos, Asti, e o filho de seis anos, Festus.
Após o ataque, o proprietário da casa em que mora a família pediu que Prince deixasse a residência. Agora eles estão acampados em um prédio inacabado da igreja.
A congregação de Prince é proprietária da terra em que estão construindo a igreja, onde eles têm prestado culto há oito anos. Durante esse tempo, sofreram diversas ameaças e exigências verbais para fechar a igreja. Mas nunca haviam sido agredidos fisicamente. "Acreditamos que as pessoas que nos atacaram foram influenciadas por radicais que circulam pela ilha pregando ódio contra os cristãos", disse Prince à Portas Abertas por telefone.
Quando Prince e Teresia foram até a delegacia e encontraram os agressores, resolveram retirar as acusações. "Achamos que foi a coisa certa a fazer. Dissemos a eles, na presença dos policiais, que não daríamos continuidade ao assunto porque não queríamos criar qualquer nova inimizade na sociedade", disse o pastor. A atitude causou surpresa nos agressores e eles prometeram deixá-los em paz.
"Nossa igreja, situada no meio de uma área dominada por muçulmanos, tem crescido de forma lenta e continua pequena. Acreditamos firmemente que o nosso trabalho aqui não será em vão. Mas alguns membros foram afetados negativamente pelo incidente e pararam de frequentar os cultos. Tenho procurado esses membros, incentivando-os a não desistir e permanecerem fortes, porque Deus é poderoso. Temos de manter o testemunho cristão aqui. Por favor, ore por nós", pede Prince.
À Missão Portas Abertas, que tem ajudado à família, o casal agradece. “Deus os abençoe abundantemente por mostrarem tanto amor! A preocupação a nós mostrada tem nos encorajado grandemente."
com informações da Portas Abertas
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