Mesmo com chantagem emocional dos filhos, dizer 'não' é necessário

Psicóloga frisa que dizer não ajuda na formação da criança

Fonte: guiame.com.brAtualizado: sexta-feira, 18 de julho de 2014 às 19:20
birra _ filhos _ família
birra _ filhos _ família

birra _ filhos _ famíliaMesmo tão pequenos e inocentes, crianças são excelente quando se trata de fazer chantagem com os pais quando querem ganhar alguma coisa. Frases como “todo mundo tem menos eu” são uma das as armas utilizadas pelos pequenos para convencer os pais.

Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceira com “Meu Bolso Feliz” mostra que 52% dos pais já cederam a alguma chantagem dos pequenos mesmo sabendo que isso comprometeria o orçamento.

Segundo a psicóloga Maria Tereza Maldonado, as crianças aprendem desde muito cedo que algumas reações são eficientes do que outras na hora de ter um pedido atendido. “Um bebê, por mais novinho que seja, consegue entender que o choro, por exemplo, tem o poder de chamar atenção de todos á sua volta”, explica.

Atualmente a pulbicidade é muito voltada ao público infantil e isso influencia o desejo cada vez maior de consumo das crianças, o que é um problema aos pais.

Para a psicóloga Tânia Zagury, na maioria dos casos, o sentimento de culpa é o principal responsável pelos pais cederem à chantagem emocional dos filhos. “Comprando tudo que o filho pede, os pais tentam se livrar do peso causado pelas longas ausências em função do trabalho e da rotina corrida do dia a dia", completa.

Itens tecnológicos e aparelhos eletrônicos são os mais comprados para as crianças pelos pais. São itens que ajudar a entreter as crianças e isso deixa os mais com a sensação de menor culpa pela ausência por compromissos.

Mas a psicóloga Maria Tereza frisa a importância em dizer 'não' aos filhos, às vezes, pois isso é positivo na formação da criança.

A dica da especialista é explicar o motivo por que o desejo da criança não está sendo atendido e buscar a raiz dessa vontade. “Às vezes a criança só está insegura ou com autoestima baixa, e isso não é solucionado com bens materiais”, afirma.


com informações da UOL

 

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