Devemos adorar à Iemanjá ou a Deus?

O assunto é importante pois aquele que adoramos passa a ser o Senhor de nossa vida ou de nossa nação. Hoje, como nação, precisamos deixar claro quem é o Senhor do Brasil.

Fonte: Guiame, Joel EngelAtualizado: terça-feira, 8 de março de 2016 às 20:05
Menina entrega flores como oferenda para Iemanjá, ícone do candomblé. (Foto: Max Haack/Ag. Haack)
Menina entrega flores como oferenda para Iemanjá, ícone do candomblé. (Foto: Max Haack/Ag. Haack)

Quem merece a nossa adoração?

Esta é uma pergunta que não quer calar nos coração brasileiros.

O assunto é importante pois aquele que adoramos passa a ser o Senhor de nossa vida ou de nossa nação. Hoje, como nação, precisamos deixar claro quem é o Senhor do Brasil.

No dia 02 de fevereiro, um famoso empresário depositou no mar da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, uma oferta generosa em ouro: 700 moedas do puro metal, para Iemanjá. O valor é incalculável, pois entre elas havia peças comemorativas, a exemplo das que celebraram a Copa 2014, avaliada em R$ 1000,00 a unidade. O ato quase desesperado, foi uma tentativa de voltar a todo custo aos tempos áureos, onde era considerado um dos homens mais ricos do Brasil e o sétimo do mundo, de acordo com a ‘Forbes’, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O fato provocou o fortalecimento dessa entidade que recebeu uma honraria sem precedentes registrados na história do país.

Quem é Iemanjá?

De acordo com a história do Brasil, foram os escravos que trouxeram das terras africanas no século XV, os rituais religiosos e suas crenças, ligadas aos espíritos da natureza e aos mortos. Influenciados por sonhos, contos e lendas, eles não abriram mão da sua fé e buscaram inseri-la nas danças, na capoeira e até na culinária, através das quais adoravam seus deuses de uma forma velada, a fim de escaparem das repressões e retaliações de seus senhores, em sua maioria, católicos. Inserindo o culto em suas atividades diárias, eles não apenas realizavam suas obrigações religiosas, mas também estavam perpetuando essa adoração, impregnando tudo isso na cultura brasileira de forma que até hoje as pessoas repetem os mesmos atos, sem saberem que estão adorando deuses estranhos, sob a sobra do que acreditam ser apenas uma manifestação cultural.

No que diz respeito a Iemanjá,  a crença nesse orixá, denominada mãe de todos os demais, nunca chegou a um consenso. As lendas se divergem e se confundem, mostrando que as pessoas creem em qualquer coisa que se apeguem, mesmo que não saibam a origem ou a lógica de seu culto. No livro de Romanos, capítulo 12, verso 1, o Apóstolo Paulo defende um culto racional, fundamentado, consciente e isso nos leva a Deus.

Em uma entrevista dada ao programa Defesa da Fé, na série nº 6, o professor angolano, pastor André Nguina Quiala (Pós-graduado em Aconselhamento Cristão, mestre em Comunicação Social e diretor da Missão VEM), disse: “Lendas não esclarecidas se tornam crenças e divindades. Infelizmente, é justamente isso que acontece com as lendas a respeito de Iemanjá, que acabaram transformando-a numa entidade religiosa”.

Uma das mais lendárias entidades do culto afro-brasileiro aparece geralmente na forma de uma linda mulher, sedutora e atraente. Na metade superior ela se apresenta com os seios descobertos, simbolizando a maternidade espiritual. Na parte de baixo, uma calda de peixe faz a relação intrínseca com as águas. Na verdade a figura materna e acolhedora se transforma em uma madrasta má e perversa, caso um de seus seguidores ouse a desafiá-la, não cumprindo suas ordens ou não praticando os rituais e sacrifícios nada agradáveis. Em geral esse é o comportamento de todos os Orixás e uma vez comprometidos com eles, seus seguidores correm sérios riscos de sofrerem grandes represálias e punições, como, por exemplo, doenças, falência, perda de um ente querido, loucura, etc. É uma verdadeira escravidão, regado a medo e ignorância. Por esse motivo, muitas pessoas desejam abandonar tais práticas, mas temem as ameaças físicas e espirituais. Mas existe um caminho que pode anular a aliança feita com essas divindades: o Sangue poderoso de Jesus, capaz de desfazer todo jugo e quebrar toda aliança ilegítima que porventura fora feita no passado.

Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 1 João 3:8b

As ofertas

Os fiéis à Iemanjá, costumam presenteá-la com ofertas que acreditam ser uma exigência da entidade vaidosa:  além de dinheiro, produtos de beleza, bijuterias e perfumes. Na Bahia, o 2 de fevereiro e no Rio de Janeiro, o 31 de dezembro, são considerados os dias de celebração a essa entidade. É por isso que nas festas de réveillon, pessoas se vestem de branco e vão para a praia, pular sete ondas. Esse gesto, repetido em todas as cidades litorâneas, consagra o ano novo do praticante e faz com que haja uma regência daquele "deus" em sua vida, família, negócios e etc. Nessas ocasiões todos os veículos de comunicação realizam coberturas especiais para os rituais de adoração e as entregas das oferendas que são realizadas à beira-mar ou em alto mar, utilizando-se, neste último caso, embarcações. Uma forte propaganda exalta a entidade do candomblé e da umbanda e atrai a cada ano, mais e mais adeptos.

Porque quando milhares de fieis despejam no mar suas oferendas, suas moedas de ouro, a mídia demonstra tamanha simpatia a ponto de transformar o fato em uma mega notícia, e ao mesmo tempo, quando um pastor fala de ofertas na Igreja, ele é taxado, criticado, zombado e crucificado, muitas vezes até pelos próprios cristãos? Certamente em todo o país, os adeptos desta entidade se movimentaram, seguindo o exemplo desse empresário generoso, apesar de quase falido, para também ofertarem e prestarem seus cultos a fim de fortalecerem ainda mais o seu poder. Enquanto isso, assistimos de braços atados, nossos próprios irmãos criticando violentamente quando os pastores solicitam da Igreja ofertas maiores, com propósito de pagar programas de televisão, de rádio, ou comprarem um ônibus para o ministério, por exemplo. Alguns líderes são até rejeitados, porque falam em oferta durante os cultos. Onde estão esses irmãos agora, para criticarem a oferta que foi dada a Iemanjá? Parece que se calaram.

Tudo isso nos leva a perceber nitidamente em nosso país, a presença de um mapa espiritual com fortes tendências ao ocultismo e às religiões afro, com destaque ao culto aos deuses do candomblé, em especial à Iemanjá. O que a Bíblia denomina de sacrifício em homenagem aos demônios:

Portanto meus amados, fugi da idolatria. Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. 1 Coríntios 10: 14, 19-20

Mas a misericórdia do Senhor, que nos ama e nos quer de volta, é capaz de perdoar a nossa ignorância:

Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam. At. 17:30

A história se repete

Esse episódio nos reporta para o tempo de Elias, quando acontecia exatamente a mesma coisa. Jesabel e Acabe proibiram as ofertas para Deus e estabeleceram um altar de adoração a Baal. A partir dali Baal domina sobre Israel, pois um princípio de honra é estabelecido e aquele que recebe a maior oferta passa a tomar conta da geografia local. O mesmo princípio se aplica ao que vimos nos noticiários. Quando Iemanjá recebe uma oferta maior de seus súditos, ela passa a dominar não apenas a vida do ofertante, mas também o território brasileiro, da mesma forma em que estava Baal quando Elias desafiou os seus profetas.

Precisamos aprender alguns princípios básicos com as atitudes de Elias. Quando o profeta ordena que trouxessem um novilho para Deus e um para Baal, ele quis que o Senhor recebesse na mesma medida que aquela entidade. Baal já era adorado e recebia novilhos naquele local e Elias não admitiu que Deus ficasse por baixo. Assim, estabeleceu-se uma guerra de altares, onde o vencedor ganharia como prêmio, o domínio do território. A estratégia de Deus então, para vencer no monte Carmelo foi a adoração. Se nós O adorarmos em um nível maior, Ele sobrepujará sobre a nossa nação. Entendendo isso, Elias desafiou o povo de Deus a se reunir no altar e trazer uma oferta ao grande Eu Sou.

Aprendemos com Elias, os passos para vencermos nas regiões celestiais, as forças do mal:

  1. Elias desafiou e ordenou ao povo que parasse de andar entre dois pensamentos: era preciso escolher de que lado ficariam, de Baal ou de Deus;
  2. Elias restaurou o altar. Precisamos restaurar nosso altar de adoração, onde colocamos nossas ofertas;
  3. Trouxe uma oferta igual a de Baal para Deus. Nós precisamos levantar ofertas iguais ou maiores do que as que são levantadas para o inimigo;
  4. Reuniu todas as tribos: unidade em torno do altar, unidade para ofertar;
  5. Orou às 3 da tarde, na hora dos manjares. Essa oferta de manjares era dada aos sacerdotes no tempo de Elias, uma vez que eles estavam há 3 anos e meio a pão e água e agora eles iriam comer manjares. Isso restituiu a honra aos sacerdotes. Nós precisamos honrar nossos sacerdotes do nosso país;
  6. Nessa oração das 3 da tarde Deus mandou fogo e chuva do céu.

Uma campanha especial

Eu quero estimular a você que é pastor ou lidera um Ministério, para que comece imediatamente uma campanha em sua Igreja e leve esse assunto para seus altares. Os cristãos desse país devem ser instruídos e saber o que está acontecendo no mundo. Vamos também levantar uma oferta de honra ao Senhor. Temos que dar uma oferta maior do que a que Iemanjá recebeu deste empresário e que certamente mobilizou outras mais, dentre seus seguidores. Porque quando Iemanjá ou Baal recebe oferendas, vem seca, maldição e deserto, mas quando Deus recebe, Ele manda chuva, prosperidade e vem a sua bênção sobre a nação. Então vamos somar forças no Brasil para que o volume de nossas ofertas, da nossa adoração, seja sempre superior. Estamos vivendo novamente uma guerra de altares e quem se omite, peca por negligência. Para quem será sua oferta de Adoração  nesse dia? Para Baal ou para o Senhor?

E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação. Apocalipse 5:9

Vamos refletir. Que Deus te abençoe e te guarde debaixo das Suas asas.

Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Apocalipse 5:12

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições